terça-feira, 8 de novembro de 2011

Anatomia do desgosto

Comovente é a palavra em que defino. Defino não só você, mas suas atitudes, pois elas comovem-me por completo, seja no olhar, seja na respiração, até mesmo nessa simples citação. Minha pupila entra em midríase ao te ver. Pulmão se expande como se tentasse de uma maneira bem falha por a culpa na pobre da costela ao ser perfurado, isso tudo só por você está por perto. Meu sangue que saia e chegava rápido por você, agora sente uma vontade tremenda de parar e por ali mesmo esfriar. Perda de calor impossível. Sendo sua boca quente e macia que toca o meu copo pronto para o seu destino. Confirmação que se sinto no seu coração, pois esse já nem pulsa uma gota de humildade, compaixão e quem dirá honestidade. Prefiro então fechar os olhos, deixar minha circulação voltar, a consciência estabilizar e tentar não regurgitar tudo de bom que ainda sinto por você.
Ps. em termos técnicos e ironia para que compreenda.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

New romantic

Maybe I should give up and try to walk by myself, but the fact is that I am a lame. I have no legs to run, run from you and also to you. All I can do it's staring at the sky fell my body going high. Fall into sleep and pray to never wake up again...

domingo, 24 de julho de 2011

Nota sobre um Devaneio

Sempre crio textos na minha cabeça, mas nunca me lembro quando realmente quero escrevê-los. O ponto é: isso realmente importa? afinal de contas nada mais são que uma longa reflexão e reflexo sobre tudo e todos, somente estão em palavras, as quais podem ou não ser claras. Aí está o problema que não me deixa: a incerteza. Para mim incerteza pode ser um sinônimo de insegurança (será que tem alguém atrás da porta?) e como no final tudo se acaba em surpresa por que não usar também essa palavra?. No fundo são apenas sinônimos, adjetivos, advérbios, substantivos que uso para tentar explicar algo que inevitavelmente acontecerá. A luz murcha, o meu rosto torna-se um borrão e tudo o que eu me lembro parece impossível de ser transcrito.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Ambiguidade

Pare de me seguir, não nascemos grudados e vivemos até nossos bons dezoito anos muito bem sem a presença um do outro.
Pare de mandar em mim, já tenho minha própria opinião e nem sempre a sua me convém.
Pare de controlar meu olhar, não preciso de um namorado e sei muito bem o que vejo.
Pare de me cobrar, somos somente seres humanos jovens; não idiotas.
Pare de me usar o dia todo, no final das contas ninguém dá valor.
Pare de planejar que eu já sei muito bem o que pretendo.
Apenas pare de me controlar ou não vou mais me controlar!