sábado, 20 de junho de 2009

4ª Dimensão

Penso, rabisco, apago, até mesmo cheiro o papel. Sempre tento ver se tem alguma imperfeição, mas parece impossível. A luz que ilumina seu corpo não me deixa mentir, ela está em cada traço perfeito que meu dedo contorna. Posso sentir... seus pêlos arrepiam um por um, será isso um privilégio? desfrutar enquanto posso e saciar minha sede em pleno o inverno é tudo que passa pela minha cabeça. Acordo com o vento frio em meu rosto, já nao sei se foi algum tipo de sexo astral, ou se foi mesmo um desenho que fiz, ou quem sabe foram ambos? fecho os olhos e tento voltar para onde estava, porém o dispertador toca e me puxa pra a realidade. Dia ápos dia fico esperando o lápis desenhar o que sonhei, numa tentativa frustrada e feliz de que realmente nao foi um sonho.